As fracturas do terço distal do radio são muito frequentes no nosso banco de urgência, principalmente em pacientes com mais de 50 anos que sofrem queda e tratam de diminuir o impacto com a extensão dos membros superiores, a mão impacta-se no chão e a energia provoca fractura na zona mais frágil, neste caso o radio, que ao nível do pulso esta enfraquecido pela osteoporose em pacientes idosos.
Este paciente não se enquadra no grupo etário mais frequente. Trata-se de um jovem vitima de accidente de viação. A queda sob o pulso com apoio da mão provoca fractura do terço distal do radio em idosos com fragilidade óssea secundaria à osteoporose. Se os fragmentos sofrem deslocamento importante, tal como o da imagem deste artigo, o tratamento cirúrgico se considera a melhor opção.
Quando fazemos a abordagem destas fracturas temos claro dos princípios:
1- Recuperar a morfologia normal da zona articular
2- Utilizar o método mais simples para atingir o objectivo anterior
3- Sempre que possível, fazer o tratamento a céu fechado.
Sendo assim, sob anestesia geral colocamos ao paciente em tracção dos dedos e gentilmente reduzimos os fragmentos da fractura.
Posteriormente e após controlo de fluoroscopia fixamos a mesma com dos fios de Kirschner, colocamos então uma tala gessada.
Posteriormente o paciente utiliza uma tala comercial.
ESTABILIZADORES PARA O PULSO.
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Tratamento cirúrgico de uma fractura do terço distal do radio
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