Durante a segunda metade do século XX, o diagnóstico por imagem em medicina deu um salto qualitativo. Um dos aparelhos que teve melhoras importantíssimas foi o ecógrafo que com a incorporação de sistemas informáticos mais avançados melhorou o processamento de imagens e passou a ser uma ferramenta de primeira linha do diagnóstico em quase todas as especialidades médicas.
Uma das especialidades que mais rapidamente incorporou o ecógrafo ao arsenal de meios de diagnostico foi a Ginecologia e Obstetrícia. Hoje o exame ecográfico é fundamental no acompanhamento da gravidez desde o primeiro trimestre, período onde o uso dos Rx não é recomendado devido ao alto risco das radiações ionizantes para o feto.
A cardiologia também passou a utilizar o ecógrafo no estudo do coração e a ecografia urológica é indispensável no estudo de qualquer distúrbio no sistema renal.
O ecógrafo é atualmente utilizado também no diagnóstico dos transtornos do sistema musculosquelético. Aparelhos com uma maior definição nas imagens permitiram melhor visualização dos músculos, tendões, vasos sanguíneos e nervos.
Estruturas como a cápsula articular e a cartilagem que praticamente não podem ser observadas na radiografia convencional, tem uma excelente imagem ecográfica o que possibilita o diagnostico de transtornos mesmo em crianças, onde a cartilagem é um elemento anatómico fundamental.
Em 2004 tive o meu primeiro contacto com a ecografia musculosquelética. Num estagio em Portugal, aprendi os rudimentos e posteriormente – quase de forma autodidata – fui desenvolvendo habilidades e ganhando experiencia. Hoje o ecógrafo faz parte do exame ao paciente se achar necessário. Consigo confirmar quase o 70% dos diagnósticos, principalmente na ortopedia pediátrica.
Passados 16 anos e após mais de 2000 exames realizados chegou a hora de colocar um curso a distancia de ecografia musculosquelética. Fique atento
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