Durante e após a menopausa, as mulheres são mais propensas a desenvolver osteoporose devido à diminuição dos níveis de estrogênio, um hormônio que ajuda a manter a densidade óssea. A densitometria óssea é importante nessa fase da vida porque permite detectar a osteoporose precocemente, antes que as fraturas ocorram. Isso permite que as mulheres possam iniciar tratamentos para prevenir a progressão da doença e reduzir o risco de fraturas.
A osteoporose é uma doença que faz com que os ossos se tornem fracos e propensos a fraturas. É uma doença silenciosa, ou seja, é possível ter a doença sem ter sintomas. As fraturas mais comuns associadas à osteoporose são as da coluna vertebral, do quadril e do punho. Fraturas da coluna vertebral, também conhecidas como fraturas compressão vertebral, são as mais comuns entre as pessoas com osteoporose. Essas fraturas podem causar dor e encurtamento da estatura, e podem levar a deformidades da coluna vertebral, como a “cifose dos idosos” ou “coluna em forma de cifrão”.
Fraturas do quadril são outra complicação comum da osteoporose. Essas fraturas podem ser graves, pois podem levar à imobilidade e dependência. Elas também aumentam o risco de morte, especialmente em idosos. Fraturas do punho podem causar dor, inchaço e dificuldade para usar a mão afetada. Essas fraturas também podem levar a deformidades e a uma perda de força.
A densitometria óssea é um exame de imagem que mede a densidade mineral dos ossos e é usado para detectar a osteoporose precocemente, antes que as fraturas ocorram. Isso permite que as mulheres possam iniciar tratamentos para prevenir a progressão da doença e reduzir o risco de fraturas. A densitometria óssea DXA é a técnica mais comum e é realizada com um aparelho especial que emite uma dose muito baixa de radiação. O paciente deita-se em uma mesa e um raio-x passa através dos ossos, medindo a densidade mineral. A densitometria óssea DXA geralmente é feita nas colunas vertebrais, no quadril e no antebraço.
A densitometria óssea por absorção de radiação de raio-x de energia dual (DXA) é outra técnica, mais recente, que tem a capacidade de medir a densidade mineral de partes específicas do corpo, como o punho e o tornozelo. Ambos os tipos de densitometria óssea são seguros e rápidos, geralmente levando apenas alguns minutos para ser concluído. O paciente não precisa se preparar de maneira específica para o exame.
O preço de uma densitometria óssea pode variar dependendo de vários fatores, como a localidade, a clínica ou hospital onde é realizado, e se é coberto pelo seguro de saúde. Em geral, a densitometria óssea é considerada um exame de imagem e pode ser bastante cara. Alguns pacientes podem precisar pagar por conta própria se o exame não for coberto pelo seu plano de saúde.
As mulheres africanas têm um risco menor de desenvolver osteoporose em comparação com as mulheres brancas, devido a uma maior densidade óssea genética. No entanto, elas ainda estão em risco devido a outros fatores de risco, como falta de atividade física, baixa ingestão de cálcio e vitamina D, tabagismo e uso excessivo de álcool.
É importante lembrar que a densitometria óssea é recomendada para mulheres acima de 65 anos e para as que tem algum fator de risco para osteoporose, se você se encaixa nessa categoria e tem dúvidas sobre os custos, é importante conversar com seu médico para avaliar se é necessário realizar o exame. Em Luanda a densitometria óssea pode ser feita no Centro de Diagnostico por Imagen (CDI)
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